Quem sou eu

Minha foto
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completo quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doido. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo. - Clarice Lispector

(des)conexo

Quando vou deitar penso em você em seu quarto dormindo. Enquanto durmo, uma associação de imagens sobrenaturais e extraordinárias transfiguram pensamentos em visões que me levam até você. Ao despertar em minha cama ainda sinto você ao meu lado, com os braços sobre meu corpo dormindo como um anjo. Volto a fechar os olhos pra que sua ausente presença permaneça nesse desconexo.
A experiência mais doce e real que já sonhei, o sentido e a razão de que para estar junto não é preciso estar perto, mas dentro. Que amar não é tão somente dar e receber, mas se perder e se entregar, doar e pertencer. É sentir sem se tocar, estar e não estar, sonhar e acontecer. Te amo hoje, sempre e cada vez mais.

Um comentário:

Ina Tomaz disse...

Cara!!
Muito bom tudo em seu blog.
Parabéns!

Postar um comentário